O marketing de influenciadores depende das marcas trabalharem com influenciadores – indivíduos com uma presença online significativa, particularmente nas redes sociais, que têm a capacidade de moldar as opiniões e comportamentos de seus públicos. Tradicionalmente, as marcas basearam esse tipo de colaboração em:
Graças à inteligência artificial, o processo se tornou muito mais avançado e personalizado. Mas o verdadeiro poder do marketing de influenciadores reside na relação entre os criadores e suas comunidades. É aqui que a IA entra, fornecendo ferramentas para analisar profundamente essas relações e otimizar campanhas.
Vamos começar com um exemplo. Em 2021, a Samsung realizou uma campanha #TeamGalaxy com influenciadores que foram escolhidos com base em uma seleção de IA. Algoritmos analisaram dados para encontrar criadores que correspondessem perfeitamente à imagem da marca e ao público-alvo. O resultado foi uma campanha que gerou mais de 126 milhões de impressões e aumentou significativamente a conscientização da marca (fonte: https://shortyawards.com/12th/samsung-teamgalaxy).
Fonte: ShortyAwards (https://shortyawards.com/12th/samsung-teamgalaxy)
Enquanto escolher o influenciador certo é um desafio chave para uma campanha bem-sucedida, o segredo do sucesso da IA no marketing de influenciadores é sua capacidade de detectar padrões e conexões sutis que vão além de estatísticas superficiais. A IA ajuda de várias maneiras.
Sistemas de IA analisam a demografia, localização, interesses e engajamento dos seguidores de um influenciador. Dessa forma, uma marca pode determinar com precisão se o público de um influenciador se sobrepõe ao público-alvo de uma campanha. Um exemplo de uma ferramenta que usa esse método é o HypeAuditor (https://hypeauditor.com/), cujos algoritmos de IA identificam influenciadores ideais para um determinado público a partir de mais de 138 milhões de contas no Instagram, YouTube, TikTok, X e Twitch.
Detectar bots, seguidores falsos e engajamento artificial é outra força da IA no marketing de influenciadores. Por exemplo, o NeoReach (https://neoreach.com/) usa um motor de IA avançado para analisar perfis em busca de sinais de práticas indesejáveis, como compra de seguidores ou curtidas falsas. Isso permite que as marcas verifiquem a autenticidade de um influenciador e avaliem de forma confiável seu verdadeiro alcance.
A IA não apenas encontra os influenciadores certos, mas também analisa o conteúdo que publicam para garantir uma correspondência perfeita com a imagem e os valores da marca. Por exemplo, o Upfluence (https://www.upfluence.com/) usa aprendizado de máquina para identificar categorias e tópicos dos influenciadores. Os algoritmos da plataforma identificam as categorias de tópicos e os estilos de comunicação que os influenciadores preferem. Isso é fundamental para manter as comunicações consistentes e construir a confiança do público.
Fonte: DALL·E 3, prompt: Marta M. Kania (https://www.linkedin.com/in/martamatyldakania/)
A inteligência artificial não apenas agiliza o processo de seleção de influenciadores, mas também fornece amplo suporte para os próprios criadores. Veja como a IA pode ajudar os influenciadores:
Fonte: Nobody Sausage (https://www.nobodysausage.com/)
O alcance multimilionário da Barbie, Lu do Magalu, Miquela Sousa, também conhecida como Lil Miquela, ou talvez a história do Coronel Virtual do KFC, o primeiro influenciador virtual criado diretamente por uma marca?
Cada um desses personagens digitais tem uma multidão de fãs leais. A Barbie, conhecida por todos como a boneca da moda, foi criada em 1959 pela empresária americana Ruth Handler. Desde então, ela continuou a influenciar o mercado. Enquanto viajava pela Europa, Handler viu a boneca alemã Bild Lilli, que a inspirou a criar a icônica boneca que perdura por décadas. A Barbie não é apenas um brinquedo – através de inúmeras campanhas com marcas como Xbox e Forever 21, ela se tornou uma influenciadora digital com um alcance impressionante, como evidenciado por seus seguidores – 11,4 milhões de inscritos no YouTube, 2,4 milhões no Instagram e 1,1 milhão no TikTok (https://theconversation.com/barbie-isnt-just-a-movie-star-now-shes-also-a-virtual-social-media-influencer-207885).
Lu do Magalu, por outro lado, é uma influenciadora virtual que ganhou fama como porta-voz da Magalu, uma das maiores empresas de varejo do Brasil. Ela foi criada para interagir com os clientes e ajudar a melhorar a experiência online ao fazer compras. Com mais de 24 milhões de fãs em várias plataformas de redes sociais, Lu demonstra como personagens virtuais podem apoiar efetivamente as marcas ao compartilhar vídeos de unboxing, dicas de produtos e novidades.
Lil Miquela, também conhecida como Miquela Sousa, é uma modelo e ícone da moda que ganhou fama como um robô virtual. Criada pela Brud, com sede em Los Angeles, ela fez sua estreia no Instagram em abril de 2016. Miquela, que trabalhou com marcas de moda de luxo como Prada, Dior e Calvin Klein, acumulou mais de 2,6 milhões de seguidores no Instagram, demonstrando que personagens virtuais podem ter um impacto real na indústria da moda e em questões sociais.
O Coronel do KFC é um personagem virtual que apareceu como parte de uma campanha da famosa rede de fast food. Embora ele não tenha o alcance de outros personagens virtuais, essa é uma tentativa interessante da marca de criar um influenciador virtual que mostra a variedade de maneiras como eles podem ser usados no marketing.
Personagens totalmente digitais e a capacidade de usar IA para clonar a aparência e a voz de pessoas reais abrem novas possibilidades para expressão criativa e personalização de marcas.
O futuro do marketing de influenciadores é visto como uma simbiose da criatividade humana e do poder da inteligência artificial. As marcas que aproveitarem efetivamente essa tecnologia ganharão uma vantagem na construção de relacionamentos mais profundos com os consumidores.
No entanto, esse futuro traz alguns desafios éticos. Marcas e influenciadores precisam garantir transparência, privacidade e uso responsável da IA. Eles podem fazer isso, por exemplo, informando o público sobre o uso de personagens gerados e o uso de imagens de celebridades, o que precisa ser esclarecido na era dos deep fakes.
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Especialista em JavaScript e instrutor que orienta departamentos de TI. Seu principal objetivo é aumentar a produtividade da equipe, ensinando os outros a cooperar efetivamente enquanto codificam.
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