O processo de design de UX é completamente arbitrário ou possui uma estrutura consistente? Para começar, deve-se enfatizar que o processo de criação é geralmente não linear. No entanto, você pode identificar certas etapas que sempre fazem parte dele. Continue lendo para saber mais.
Antes de começar a pensar em qualquer solução, você precisa saber quais problemas ela deve resolver. No entanto, como o processo de design de UX é centrado no ser humano, você não pode fazer boas criações sem conhecer os usuários primeiro. Isso envolve consultar especialistas, se imergir no problema, observar pessoas reais e conhecer seu ponto de vista, entrevistar usuários finais e revisar pesquisas existentes. Nesta etapa, não se preocupe muito em colocar os dados em contexto. Concentre-se apenas em reunir informações e construir uma imagem clara do problema.
Neste ponto, você já tem muitos (talvez até demais) dados. É hora de fazer suposições com base nas informações coletadas. Sintetize isso em declarações simples que representem o problema principal. Certifique-se de que elas descrevem as necessidades dos usuários, não as necessidades da empresa que cria o produto. Além disso, criar personas de usuários pode ser especialmente útil nesta etapa.
Que comece o processo criativo! Finalmente, é hora de começar a gerar ideias. Lembre-se de ver esta etapa como uma continuação natural da coleta e análise de dados. As ideias devem vir das etapas anteriores. Uma das técnicas mais populares usadas nesta etapa é o brainstorming. É importante não excluir nenhuma ideia neste ponto, pois isso pode bloquear o autor. Às vezes, uma boa solução vem depois de pensar em algumas ruins.
Reunir várias ideias no início ajuda você a analisá-las criticamente e escolher apenas as melhores. Certifique-se de criar um ambiente seguro onde os designers possam pensar em voz alta, mesmo que seus conceitos sejam provocativos.
Outro exemplo de uma técnica popular, além do brainstorming, é um exercício chamado “pior ideia possível.” Pode parecer surpreendente, mas pensar sobre o que não funcionará muitas vezes ajuda a trazer uma nova perspectiva para um problema. Tenha confiança em seu processo criativo. Lembre-se de que ideias nunca são ruins. Elas podem apenas não ser selecionadas para implementação.
É hora de experimentar e ver se as ideias são tão boas quanto parecem. Prototipagem significa produzir uma versão econômica de um produto (ou até mesmo apenas algumas características principais dele). Isso ajuda a ver se o processo de design está indo na direção certa.
Os protótipos devem ser testados tanto pela equipe de design quanto por um grupo representativo de usuários finais. Essa abordagem ajudará você a obter feedback preciso.
As características do protótipo podem ser aceitas ou rejeitadas. Elas podem ser melhoradas e alteradas. É importante permanecer flexível aqui e não seguir um caminho cegamente.
Como sublinhamos no início deste artigo, o processo de design não é linear. Você pode pensar que, após testar um protótipo, tudo o que precisa fazer é corrigir os erros. Isso raramente é o caso. Acontece que você muitas vezes precisa voltar ao início do processo, coletar mais dados e fazer pesquisas adicionais. Como a base do design thinking é a iteração, há muito vai e vem.
Quando se trata do processo de design de UX, não há uma solução única que sirva para todos. Ele inclui iterar e até mesmo alterar suas suposições iniciais ao longo do caminho. Na verdade, nunca termina. Seus produtos ganham novas funções, o mercado e as tendências mudam, e as preferências dos usuários também.
Isso é tudo que você precisa saber sobre processos de design de UX. Siga nossa categoria de blog “O guia definitivo de UX” para não perder nenhum de nossos próximos artigos.
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Um designer gráfico e de UX que traduz em design o que não pode ser expresso em palavras. Para ele, cada cor, linha ou fonte utilizada tem um significado. Apaixonado por design gráfico e web design.
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