Todos ocasionalmente experimentam a sensação de uma mente em branco. Isso pode ter acontecido durante uma situação decisiva e teria feito a diferença se você tivesse uma ideia do que dizer. Assim, o que fazer em tais situações quando não há ideias para resolver o problema? Para o resgate em tais circunstâncias vem a ideação – uma etapa do processo chamado design thinking. Esta não é apenas a fase mais aguardada pelos pesquisadores, mas também a mais criativa. Não apenas na vida profissional, mas também na vida cotidiana.

Etapa de Ideação – índice:

  1. A 1ª etapa da ideação
  2. Ferramentas para conceber ideias
  3. Categorizando ideias na etapa de ideação
Guia completo para design thinking - etapa de ideação

A 1ª etapa da ideação

As etapas de empatia e definição do problema já foram discutidas em artigos anteriores. Uma vez que o problema foi devidamente definido, é hora da parte mais criativa de todo o processo, ou seja, a ideação. Leve em consideração que esta etapa é tão demorada quanto as anteriores, mas permite que a equipe de pesquisa expresse e compartilhe suas ideias livremente. Embora seja uma parte muito dinâmica e em rápida mudança do projeto, tente estabelecer sua hierarquia, focando nas prioridades para melhorar o fluxo de trabalho da equipe. Além disso, familiarize-se com as regras que devem prevalecer durante esta fase:

  • A quantidade conta ao gerar ideias, não a qualidade – quanto mais, melhor
  • Colocar a questão do projeto no centro – para que cada pesquisador lembre-se do que deve focar
  • Os membros da equipe não devem se apegar às suas ideias
  • A ideia se torna propriedade do grupo – afinal, a equipe trabalha junta
  • Cada ideia é boa o suficiente para ser anotada e apresentada aos outros
  • Incentivar a construção sobre as ideias dos colegas, desenvolvendo-as e criando novas
  • Cada membro da equipe é igualmente importante – assim, cada ideia é igualmente valiosa
  • Não se concentre apenas na solução ideal
  • As ideias podem ser ousadas e irracionais

Durante esta etapa, devemos nos concentrar em elicitar sugestões criativas, espontâneas e vívidas dos participantes. Para ter isso, devemos receber as respostas de nossa equipe de pesquisa com uma mente aberta, refinando a partir das críticas enquanto fornecemos feedback positivo para encorajar todos a se manifestarem. Além disso, devemos proporcionar ao grupo um espaço sem distrações, garantindo que nenhum obstáculo atrapalhe.

Ferramentas para conceber ideias

Como muitas ideias, existem muitas ferramentas criativas. A ferramenta mais popular é o “brainstorming”, embora existam muitas variações dele. A mais popular é o chamado “Brainstorming Silencioso”.

  • Brainstorming Silencioso – um processo no qual cada um dos pesquisadores gera ideias individualmente, para apresentá-las aos outros. Isso requer atenção a um tempo específico no qual gerar o maior número possível de ideias. Ao escolher um método de brainstorming, vários fatores devem ser levados em conta, como o número de pessoas na equipe, se há pessoas dominantes na equipe ou o local onde o estudo é realizado.
  • SCAMPER – é um método que envolve melhorar soluções existentes. O nome da técnica é um acrônimo que se refere às técnicas individuais (S-substituir, C-combinar, A-adaptar, M-modificar, P-colocar em outros usos, E-eliminar, R-reverter). Cada uma das técnicas mencionadas refere-se a um conjunto separado de atividades, permitindo-nos entrar na essência do problema e modificar as soluções atuais.
  • Biónica – uma ideia baseada na geração de ideias a partir de fenômenos naturais. Uma fonte de inspiração é o uso de biónica em tecnologia, arquitetura, transporte, etc., ao criar novos conceitos e ideias. O exemplo mais renomado é o fecho de velcro patenteado por George de Mestral, que se inspirou durante uma caminhada quando o chamado “velcro” (fruto do bardana) grudou em suas roupas (fruto do bardana).
  • Brainwriting 635 – Esta é uma alternativa ao brainstorming. No estudo, o grupo é dividido em 6 pessoas por equipe, cada pessoa tem 5 minutos para anotar 3 ideias que são a resposta à questão dada. Após o tempo esgotado, o participante passa sua folha para a próxima pessoa, que então escreve suas 3 ideias com base nas respostas anteriores. Estas podem ser soluções completamente novas ou possíveis melhorias à ideia anterior. Este é um método instantâneo, pois deve levar cerca de 30 minutos e mais de 100 ideias são geradas nesse tempo.
  • Conceito de sistema ideal – este é o método de G. Nagler, no qual, no início, a equipe formula um conceito ideal e, em seguida, um sistema é gradualmente estabelecido para, em última análise, atender ao ideal dentro de uma determinada restrição. A função do sistema, neste caso, é o objetivo e todo o sistema deve se esforçar para alcançar essa função.

Devemos ajustar as ferramentas de geração de ideias dependendo do problema em questão. Assim, vale a pena aprofundar-se no propósito da ideia e, em seguida, buscar inspiração nos métodos de pesquisa disponíveis.

Categorizando ideias na etapa de ideação

Uma vez que todas as ideias tenham sido organizadas em um só lugar, é hora de categorizá-las. Idealmente, elas devem ser divididas em quatro categorias:

  • Ideias a descartar – estas se desviaram significativamente do cerne do problema ou já foram tentadas, mas não produziram resultados satisfatórios.
  • Inspiradoras, mas loucas – à primeira vista parecem impossíveis de implementar, mas têm potencial oculto, então vale a pena guardá-las para o futuro.
  • Disparos rápidos – ideias que são ligeiramente diferentes das existentes, mas têm uma modificação que pode funcionar na vida cotidiana como uma inovação.
  • Ideias com potencial – estas são as que a equipe de pesquisa deve cuidar mais. Elas são aquelas que, com o uso da tecnologia e conhecimento existentes, permitem que os pesquisadores criem produtos-alvo adaptados às necessidades do público.

Ao selecionar ideias, os pesquisadores devem se concentrar principalmente nas ideias com potencial e nas inspiradoras, mas loucas. Estas são as mais valiosas e, se conseguirem passar pela etapa de ideação, a equipe as desenvolverá nas etapas subsequentes do processo de design thinking. Além disso, o que pode ajudar na seleção de ideias apropriadas, se houver muitas para escolher ou se a equipe não estiver unânime, é uma matriz de decisão. Nela, você pode classificar as ideias em termos de relevância para o usuário e facilidade de implementação e decidir objetivamente quais inovações valem a pena serem perseguidas.

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Zofia Lipska

Com mais de 10 anos de experiência em marketing digital, Sophia não apenas conhece as regras dessa indústria, mas acima de tudo sabe como quebrá-las para alcançar resultados excepcionais e criativos.

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