Defina o estágio – Guia completo para o Design Thinking

Certamente, cada um de nós já se perguntou pelo menos uma vez se um problema merece atenção ou se tem uma solução razoável. Encontramos obstáculos todos os dias, desde os triviais até os mais sérios. De tempos em tempos, pergunte a outros a opinião deles e você encontrará muitos conselhos e percepções que ampliarão sua perspectiva. O segredo para encontrar uma saída está na abordagem que adotamos. Vamos examinar algumas das mais comuns.

A fase de definição no Design Thinking – índice:

  1. Design Thinking como uma abordagem humanística
  2. O que é a fase de definição no processo de Design Thinking?
  3. Ferramentas usadas na fase de definição

Design Thinking como uma abordagem humanística

Na primeira parte do artigo: Metodologia de Design Thinking Passo a Passo – Empatia, introduzimos e examinamos o processo de design thinking. Vamos avançar e descrever em poucas palavras o que é a abordagem humanística agora.

A abordagem humanística é uma escola de pensamento que se concentra nos seres humanos, seus corpos, sentimentos e relacionamentos com os outros. Seus princípios incluem um escopo holístico, positivo e natural no estudo de nossos estados físicos e mentais, ações e conexões. Assim como os reflexos humanos, quando confrontados com qualquer preocupação, somos essencialmente puxados por nossos sentimentos. Ao ajudar alguém além de nós mesmos, somos forçados a nos colocar no lugar da dificuldade que essa pessoa está enfrentando. Em outras palavras, se quisermos nos relacionar bem com o problema, devemos despertar empatia em nós mesmos. É responsável por nos permitir “nos colocar no lugar do outro”.

O que é a fase de definição no processo de Design Thinking?

A primeira fase do design thinking é a empatia. É aqui que tudo começa. Após uma pesquisa minuciosa na fase de empatia, chega o momento de definir o problema. Essa fase aparentemente fácil muitas vezes causa muitos problemas para a equipe que trabalha nesse desafio. Ela requer abertura, compreensão e, acima de tudo, tempo. Tirar conclusões ou identificar problemas potenciais muito cedo estreita nosso campo de visão, tornando o processo menos eficaz.

O primeiro passo é sistematizar as informações coletadas, refinar o mapa de empatia e criar personas apropriadas. É importante que, ao criar personas, elas reflitam o grupo de pessoas que entrevistamos ou observamos.

Quando tudo está no lugar certo, é significativo garantir que as informações coletadas sejam divididas em categorias apropriadas: necessidades do usuário, problemas e benefícios. Ou seja, no que é chamado de Matriz de Proporção de Valor. Se essa fase for mal feita, o trabalho posterior será dificultado à medida que os pesquisadores estreitam sua área de busca.

Ferramentas usadas na fase de definição

A ferramenta que ajudará muito a entender o usuário e suas expectativas é precisamente a matriz de proposta de valor. Todas as informações coletadas devem ser colocadas de acordo com as definições na matriz (dificuldades, benefícios, necessidades). Vale a pena entender as definições dessas áreas para ajustá-las corretamente.

  1. Necessidades – informam sobre o que o usuário requer para facilitar sua vida e por que ele optou por um determinado produto.
  2. Problemas – são situações que o consumidor enfrenta todos os dias, e que são desagradáveis ou difíceis de lidar. Isso ajuda a entender o que o usuário valoriza e o que merece atenção.
  3. Benefícios – são o que faz o destinatário feliz e satisfeito. Nesta fase, vale a pena extrair informações do mapa de empatia criado anteriormente.

Além da matriz de proposta de valor, podemos listar outras ferramentas também utilizadas pelos pesquisadores no processo de definição do problema. Estas incluem:

  • Personas – que já foram mencionadas anteriormente. Personas ou grupos específicos formam uma persona de cliente. Ao criar personas, é necessário levar em conta a descrição de uma determinada pessoa, informar sua idade, profissão, interesses, necessidades, dores e também descrever brevemente a biografia, para que o pesquisador possa imaginar melhor o personagem criado.
  • Mapa da Jornada do Cliente – literalmente, diz respeito ao mapeamento do cliente. Além disso, os dados coletados descrevem a relação que o cliente tem com a empresa ou um determinado produto e apresentam suas experiências anteriores relacionadas a isso.
  • Rose Thorn Bud – ao criar um produto, essa técnica se concentra em agrupar potenciais em categorias que correspondem às partes da flor. Assim, a Rosa representa ganhos, o Espinho os desafios à frente e o Botão questões que têm potencial para se tornarem bem-sucedidas.

Claro, existem muitas ferramentas que podemos usar para a fase de definição do problema. Podemos usar o método 5WHY e focar no “por quê?” para trazer a questão ao cerne do problema. Mapear a questão também é popular, seja criando um mapa de jornada como mencionado anteriormente, mapas de partes interessadas, mapas mentais, mapas de empatia – qualquer um desses pode nos ajudar a nos aproximar da essência e da solução do problema. Não há uma única regra fixa que defina como abordar essa fase. No entanto, não devemos subestimar nem pular todo o processo de design thinking, pois isso pode comprometer as boas perspectivas de nossa empresa.

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Zofia Lipska

Com mais de 10 anos de experiência em marketing digital, Sophia não apenas conhece as regras dessa indústria, mas acima de tudo sabe como quebrá-las para alcançar resultados excepcionais e criativos.

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