A equipe Scrum deve consistir de até dez pessoas. Mas o que fazer quando um grupo maior de especialistas precisa trabalhar em um projeto? Ou se a organização decide seguir uma forma ágil de gestão? Para resolver esse problema, os desenvolvedores do Scrum propuseram o Scrum@Scale. É uma arquitetura sem escalas para organizar equipes inteiras de acordo com os princípios do Scrum.
Assim que uma organização cresce, novos tipos de problemas aparecem. Por exemplo, uma queda na eficácia dos funcionários causada por uma estrutura interna complexa, tomada de decisões difícil ou definição de direção. Empresas que operam de forma ágil no nível de pequenas equipes de projeto frequentemente buscam escalar.
Muitas empresas se saem bem sem escalar o Scrum. Mesmo que muitas Equipes Scrum estejam funcionando simultaneamente, elas não precisam de coordenação, pois os grupos operam de forma independente. No entanto, isso não significa que seja um Scrum de múltiplas equipes. A necessidade de escalonamento surge apenas quando a maior parte da organização está trabalhando em um produto e pode sincronizar suas múltiplas Equipes Scrum de forma eficaz.
A maioria das organizações que adotam métodos de gestão ágil em escala escolhe o modelo SAFE, ou Scaled Agile Framework. Hoje, no entanto, não nos concentraremos no SAFE, mas discutiremos um modelo diferente chamado Scrum@Scale, pois, de acordo com o 15º relatório State of Agile de 2021, é a segunda melhor escolha entre as empresas que optam pelo ágil.
Em 1996, os criadores do Scrum, Jeff Sutherland e Ken Schwaber, estavam trabalhando em um grande projeto. Enquanto faziam isso, estavam tendo dificuldades para manter equipes menores trabalhando em Scrum em sincronia. Eles encontraram uma maneira de escalá-lo, que eventualmente chamaram de Scrum@Scale.
Análogo ao Guia Oficial do Scrum estava o Guia Scrum@Scale, que define essa forma de escalonamento do trabalho como:
Uma estrutura dentro da qual redes de Equipes Scrum operam seguindo o Guia Scrum para resolver problemas adaptativos complexos e entregar produtos criativamente com o máximo de valor possível.
A premissa básica do Scrum@Scale é simplicidade e eficiência. Portanto, seu funcionamento é baseado em uma arquitetura sem escalas. Em outras palavras, utiliza o Scrum para escalar o Scrum. Dessa forma, uma equipe Scrum composta por indivíduos atuando como Product Owner, Scrum Master ou Desenvolvedor se torna o Scrum dos Scrums: uma equipe composta por equipes.
O Scrum dos Scrums é uma equipe Scrum com pessoas ocupando papéis tradicionais do Scrum. No entanto, como a tarefa do Scrum dos Scrums é integrar os resultados do trabalho de várias Equipes Scrum, ele precisa de cargos adicionais:
Eles se reúnem nos mesmos Eventos Scrum e usam Artefatos semelhantes.
A arquitetura sem escalas do Scrum@Scale significa que permite escalar mais de uma vez. Se uma organização precisa coordenar equipes em uma escala ainda maior, pode estabelecer o Scrum dos Scrums.
No entanto, escalar o Scrum, como qualquer outra metodologia de gestão, tem suas falhas, e neste caso, elas são semelhantes às das Equipes Scrum básicas, apenas que são proporcionalmente maiores. É por isso que recomendamos trabalhar os detalhes da colaboração dentro de cada Equipe Scrum antes de iniciar o Scrum em uma escala maior. Sugerimos escalar o Scrum para equipes experientes que tenham um bom conhecimento e compreensão dos valores e do funcionamento do Scrum.
Escalar o Scrum não é brincadeira de criança. Exige que as Equipes Scrum apliquem proficientemente os princípios do Scrum e sincronizem suas tarefas com outras Equipes Scrum. Portanto, a pergunta básica a ser respondida é: É necessário escalar? Só porque há muitas Equipes Scrum em uma organização, não significa automaticamente que coordená-las trará melhores resultados.
Se uma organização optar por aumentar o Scrum, ela ganha uma arquitetura sem escalas que pode ser aumentada com sucesso ainda mais. No entanto, cada aumento é acompanhado por um aumento no nível de complexidade que a Equipe de Product Owners, o Chief Product Owner e o Scrum dos Scrums Master devem lidar.
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Como Gerente de Projetos, Caroline é uma especialista em encontrar novos métodos para projetar os melhores fluxos de trabalho e otimizar processos. Suas habilidades organizacionais e capacidade de trabalhar sob pressão de tempo a tornam a melhor pessoa para transformar projetos complicados em realidade.
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